quinta-feira, 24 de julho de 2008

A escola - Paulo Freire


Escola é...



O lugar onde se faz amigos,


não se trata só de prédios, salas,quadros,


programas, horários, conceitos...


Escola é, sobretudo, gente,


gente que trabalha, que estuda,


que se alegra, se conhece, se estima.


O diretor é gente,


o coordenador é gente, o professor é gente,


o aluno é gente,


cada funcionário é gente.


E a escola será cada vez melhor


na medida em que cada um


se comporte como colega,amigo, irmão.


Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados".


Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir


que não tem amizade a ninguém,


nada de ser como o tijolo que forma a parede,


indiferente, frio, só.


Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,


é também criar laços de amizade,


é criar ambiente de camaradagem,


é conviver, é se "amarrar nela"!


Ora, é lógico...


Numa escola assim vai ser fácil


estudar, trabalhar, crescer,


fazer amigos, educar-se,


ser feliz.




quinta-feira, 17 de julho de 2008

Educação Infantil

Repaginando a Educação Infantil

“Que eu jamais possa dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso”.(AD) No passado, acreditava-se que a criança só podia entrar na escola aos cinco anos. Hoje se sabe que, quanto mais cedo isto acontecer, melhor. Os três primeiros anos são os mais importantes para o desenvolvimento cerebral. A educação infantil é extremamente importante para o desenvolvimento integral do ser humano. Os estímulos que uma criança recebe nos primeiros anos de vida definem seu sucesso escolar e seu desenvolvimento.O primeiro papel da escola é levar a criança à plena realização de si mesmo. Ao aprender construindo aprende-se para a vida. Devemos como educadores possibilitar a elaboração de uma identidade múltipla promovendo o respeito às diferenças, à divergência, em direção ao pluralismo ao escutar e à ajuda recíproca.A escola infantil é um comunitário de aprendizes, quando concebemos que as crianças são “aprendizes da comunidade”, na medida que se propõe uma dupla identidade: a “criança de casa” (com saberes construídos) e a “criança aprendiz” (com saberes que serão construídos). A prática didática deve prever o aprendizado cooperativo, o desenvolvimento metacognitivo, a base dialógica, a legitimação das diferenças, as experiências contextualizadas e os papéis alternados. A criança como sujeito social histórico, estabelece no seu presente, a identidade de portadora e produtora de cultura. Nesse sentido a infância passa a ser considerada como tempo de “Preparação para…”, sonhar, brincar, sorrir, jogar, desenhar, colorir. Com isso, tudo o que a criança tem direito, faz desse período de sua vida um momento em que ela é a protagonista do seu desenvolvimento como sujeito de sua história. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, estão contemplados os Fundamentos Norteadores, que priorizam os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais; assim como as práticas de educação e cuidados, que possibilitam a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível. Na Declaração Universal dos direitos da Criança proclamados pela ONU, os anos mais importantes para o desenvolvimento da criança são os seis primeiros. Nesses seis anos se forma a estrutura da personalidade e a base da sua afetividade, em torno da imagem que ela faz de si mesmo. Aos seis anos a criança já passou por várias experiências, como o amor ou a rejeição, o carinho ou a violência, o cuidado ou a indiferença, a certeza ou a dúvida, a alegria ou a ansiedade. Para desenvolver-se de maneira saudável e feliz, é preciso que a maior parte das experiências seja positiva. Qualquer criança tem o direito de ser criança. Infelizmente, o que temos constatado é que elas estão sendo antecipadas a crescer, coagidas a amadurecer e a adotar responsabilidades, que não condizem com a sua faixa etária. Desrespeitar o direito de ser criança prejudica o seu desenvolvimento emocional. “É nessa fase da vida que se inicia a construção do ser autônomo, crítico e criativo, sem o que, um país não poderá jamais alcançar o pressuposto tão almejado qual seja de um povo livre e independente, quer política, econômica, intelectual ou cientificamente”.Prof. Roberto Nicolau Schorr.

Amélia Hamze Profª da FEB/CETEC FISO, ISEB-Barretos
Pedagogia - Brasil Escola

Retirado do site: http://pedagogia.brasilescola.com/gestao-educacional/repaginando-a-educacao-infantil.htm Acesso em 17/07/2008



A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO EM PSICOPEDAGOGIA


É de extrema importância a brincadeira para o desenvolvimento psicológico, social e cognitivo da criança, pois é através dela que a criança consegue expressar seus sentimentos em relação ao mundo social. As atividades lúdicas preparam a criança para o desempenho de papéis sociais, para a compreensão do funcionamento do mundo, para demonstrar e vivenciar emoções. Quanto mais a criança brinca, mais ela se desenvolve sob os mais variados aspectos, desde os afetivo-emocionais, motor, cognitivo, até o corporal. É através da brincadeira que a criança vive e reconhece a sua realidade. Podemos dizer que a brincadeira não é apenas uma dinâmica interna da criança, mas uma atividade dotada de um significado social que necessita de aprendizagem. Tudo gira em torno da cultura lúdica, pois a brincadeira torna-se possível quando apodera elementos da cultura para internalizá-los e criar uma situação imaginária de reprodução da realidade. É através da brincadeira que a criança consegue adquirir conhecimento, superar limitações e desenvolver-se com indivíduo. Com imaginação, apresentação, simulação, as atividades com jogos são considerados como estratégia didática, facilitadora da aprendizagem, quando as situações são planejadas e orientadas por profissionais ou adulto, visando aprender, isto é, proporcionar à criança a construção de algum tipo de conhecimento, alguma relação ou desenvolvimento de alguma habilidade. O lúdico enquanto recurso pedagógico na aprendizagem, deve ser encarado de forma séria, competente e responsável. Usado de maneira correta, poderá oportunizar ao educador e ao educando, importantes momentos de aprendizagens em múltiplos aspectos. Considerando-se sua importância na aprendizagem, o lúdico favorecerá de forma eficaz o pleno desenvolvimento das potencialidades criativas das crianças, cabendo ao educador, intervir de forma adequada, sem tolher a criatividade da criança. Respeitando o desenvolvimento do processo lúdico, o educador poderá desenvolver novas habilidades no repertório da aprendizagem infantil.
Autor : Anita MAtos Santana Retirado do site: http://pt.shvoong.com/social-sciences/890985-importância-lúdico-em-psicopedagogia/ Acesso em:17/07/2008
Postado por Laura Vicuna às 10:21 0 comentários